sábado, 2 de agosto de 2008

Uma madrugada estúpida


A pouco você estava aqui em minha mente e em um dizer de tempos você desaparece
Olho o que escrevo e acho muito imaturo e besta
Penso que quem lê vai me chamar de idiota e de alguém que acha que escrever é brincadeira.
Me perco em palavras para expressar o que sinto
Procuro alguém de inspiração para escrever coisas bonitas e para sentir coisas bonitas mais não acho ninguém
Não tenho a quem amar e mesmo tentando buscar não sinto a necessidade de amar.
Tento fazer com que essa necessidade venha
Mais não a acho vejo filmes lindos que contam historias de amor
Ao vê-los imagino lindas e enormes historias e quando penso na possibilidade de escrevê-las elas me escapam.
Quando sento na frente do computador não sei o que vou escrever tudo me escapa
Aquela paixão que avia dentro de mim desaparece
Aquele tesão por escrever alguma coisa some em um piscar de olhos
Sinto vontade de escrever buscando assim alguém a quem conversar alguém a quem mostrar alguém que possa ouvir e ver o que digo
Mais não acho só procuro; no vago da solidão eu continuo
Procuro fazer poemas mais não encontro as rimas
Procuro fazer texto e encontro as rimas
Não sei o que coloquei na segunda frase desse texto
É uma empolgação que vem surgindo rapidamente e tão rápido ou mais veloz, vai embora e fico a sua procura porque gosto de escrever
E quero expor e gritar... e alucinar sei lá
Uma vontade tremenda de sair e da um grito bem alto um grito que todo o mundo mais todo o mundo mesmo possa ver e ouvir
Mais tenho medo, medo de criticas irrelevantes
Não sei o significado de algumas palavras que escrevo eu as vou escrevendo porque me simpatizo com elas
Alguns que lerem o que escrevo a sinceridade de falar que sou ignorante ou algo parecido
Pelo menos não muito culto e tenho a cara de pau de escrever
Esses vão me achar idiota e achar o que escrevo um lixo!
Algo comparável a livros de prostitutas
Mais dane-se escrevo e se tu lê
E ainda continua lendo
É porque ta gostando se não foda-se e pare de ler
E eu que me foda também e pare de escrever
Essas coisas ridículas que poucas pessoas lêem
Suspiro...

(Pablo Marques – uma madrugada qualquer, texto conferido ás 00:20 do dia 31 de julho de 2008)

2 comentários:

Paixão, M. disse...

Que revolta!

Tem dias que isso acontece... que é difícil nomear o que se sente. Às vezes eu entro num hiato desesperador... mas até hiato e revolta acabam rendendo uns escritos, no fim =)

Persista!

Beijo pra ti!

Larissa Dardengo disse...

Tsc.. minha vida, meu dilema.
Mas pelo visto coube bem a você, não tenha pressa de me devolver.
:)

Gostei daqui...
=**